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Há um mês atrás...

Ele foi dormir comigo, como habitual. Ficou bem agarrado ao meu pescoço. De uma forma diferente e intensa. Estava tão agarrado a mim que me fartei de rir com as cócegas que me fazia. Tive que me aninhar a ele umas quantas vezes porque fazia mesmo cócegas. Depois, e como sempre, aninhámo-nos um ao outro e dormimos. Possivelmente ele levantou-se a meio da noite e voltou mais sobre a manhã a pedir mimo. E eu dei. Não me lembro da última noite, lembro da penúltima. E como de todas as outras vezes em que desapareceu, na última noite (neste caso penúltima) dormiu mais agarrado a mim. Foi sempre, mas sempre assim. Tenho pena de não termos nenhuma foto a dormir juntos, aliás apesar de o fotografar a ele imensas vezes, em conjunto não temos fotos quase nenhumas, mas tenho mesmo pena de nunca nos ter visto a dormir. Quem viu disse que era delicioso. Sei que o meu colo era o mundo e o refúgio dele, sei que se aninhava em mim e ficava verdadeiramente satisfeito e feliz, sei que não gostava que eu fizesse barulho e não me podia mexer muito... ah, e adora ver-me jogar um jogo no telemóvel. Eu, ainda que nem sempre confortável, passava a noite ao jeito dele, porque tê-lo ali nos meus braços era das melhores coisas do mundo. Ele era o único ser á face da terra que me podia acordar ás 6 da manhã que eu não reclamava. Era não, É. Porque se eu não acreditar quem acrediará?

Volta...por favor.

Comentários

  1. awwww que texto lindo!!! Nao ha nada mais magico e ternurento que dormir juntos e no dia que deixamos de o ter deixa demasiadas saudades

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cof cof