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Seis.


 
Seis. Uma mão cheia mais o início de uma outra. Histórias, muitas, tantas, inesquecíveis de uma felicidade pura. Um amor que só nós entendemos e reconhecemos. E sabemos de cor. Sabemo-nos de cor. Eu sei as tuas manhas e tu sabes as minhas. Como as sabes bem de mais até. O teu cheiro. O meu. E o nosso, em conjunto. Um sentimento que, sem saber bem como, continua a crescer cada dia mais. Gostar de ti com e sem barba, e mesmo que comeces a ficar careca. Os sonhos que são sonhados contigo, ao teu lado, sempre em conjunto. Um texto que estou a escreve e me parecem palavras soltas mas que sei que nos definem tão bem. Não sei o que me encantou em ti, nem o que te encantou em mim. Mas não me interessa. Sei que ao teu lado sou perfeita, sou a mulher mais linda do mundo, a que consegue e pode tudo e isso chega-me. E sei que tu, ao meu lado, és precisamente a mesma coisa. Amo-te na nossa mais pura imperfeição, quando acordas rabugento e antes de lavares os dentes. Quando abusas no perfume e me deixas com dor de cabeça. Mas amo-te na mesma, porque contigo tudo é mais simples. Muito mais belo. E se me perguntarem se és perfeito, eu digo que sim, embora saiba tão bem que ninguém o é, até porque se não fossem os (tão poucos) defeitos que tens eu nunca te amaria da mesma forma. Porque eu amo-te, no teu todo. Tão simples, tão belo, tão perfeito, tão meu.

[Texto que deveria ter sido escrito na bela Sexta-feira treze. Dia da sorte. Dia em que ele ganhou um novo amor, sua afilhada. Dia em que entre uma praia, sardinha e arroz de marisco festejamos seis anos de um amor como aqui vos descrevi.]

E estou de regresso e logo logo conto tudo :D

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